sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Expedição Antiga: Turquia pt2

Agora sim! O que Istambul teve de bom e velho turismo, a Cappadoccia teve de radical, acompanhado da minha mãe, da Claudinha (que, aliás tem um blog te viagens também, passarei o link no final do post), e da filha dela, a Marina. Mas antes, para quem não sabe, a Cappadoccia é um deserto na Área oriental da Turquia.

Mundialmente conhecida pelo seu comércio de ventiladores

O deserto em si é um platô enorme coberto de chaminés de pedra, nas quais os Hititas construíam suas casas durante a era do bronze. coberto de canyons e muralhas naturais, é tudo o que um esportista poderia querer.

A primeira viagem foi a exploração de uma caverna Hitita com milhares de anos de idade. A caverna possui 12 andares, dos quais apenas 9 são abertos ao público (uma vez que os últimos 3 estão inundados). A caverna foi desenhada de forma a abrigar dezenas de famílias confortavelmente, incluindo sistema natural de ar condicionado (ao estilo dos cupins).

Anyway, a caverna é enorme, e eu juro solenemente que não roubei nenhuma pedra milenar no caminho de volta.

Solenemente
"Lar doce lar"
Também tivemos a oportunidade de conhecer as chaminés utilizadas como casa, e descobrir toda a cultura religiosa e pragmática do povo mesopotâmio. Bom, pelo menos uma parte dele.

 Radical? Não muito, mas esse foi apenas o aquecimento.


No dia seguinte, a atração foi uma cavalgada pelo cenário Cappadocciano. A cavalgada em si estava designada para ser apenas uma lenta marcha pelos cenários. Depois de puxar o dono dos estábulos para o canto e falar para ele que eu era um hipista de competição, ele me voltou com um cavalo muito mais vivo do que o pangaré que eu estava recebendo. A meio caminho da cavalgada, um dos cowboys me sinaliza para ficar atrás do grupo. Após pegarmos uma trilha secundária, ele me desafia para uma corrida. Foram uns 20 minutos a galope(sim, eu perdi a corrida, perdi feio) antes de encontrarmos o restante do grupo já de volta nos estábulos.

Caramba faz tempo que eu não ando a cavalo.


Dia três foi a cereja do bolo: Somo apresentados com uma fileira de Quads esperando por nós. Não há muito o que se dizer. Se você nunca andou a 60km/h por entre os canyons e chaminés de pedra, sem uma alma viva em vista, não posso de forma alguma traduzir a sensação. Se você já andou, você não precisa de mim para lembrar.
Isso é tudo o que eu tenho de fotos. Achou o que, que eu ia parar para tirar fotos? Para coisa alguma, aliás


Terno no sol do deserto? Delícia.

Dia quatro foi um dia social. Como estávamos em uma viagem empresarial, foi o dia de todos nos reunirmos, comermos um bom prato de comida gourmet, e agradecermos a todos que tornaram a viagem possível. Com direito a um pedido de casamento ao som de "Bridge over Troubled Water", provido por mim e minha mãe.Comemos, bebemos e, no meu caso, não dormimos também.





Dia cinco foi a finalização, uma viagem de balão de ar quente pelo deserto. A primeira coisa que me impressionou foi o tamanho dos balões. Nunca imaginei que poderiam ser tão enormes. Demoraram quase uma hora para encher, mas depois, subimos acima das nuvens e passamos umas boas duas horas sobrevoando o deserto.

e pelo visto não fomos os únicos

E com isso, terminamos a nossa incrível expedição à Cappadoccia. O difícil foi aturar as 16 horas de vôo acumuladas na volta, mas com um comprimido para dormir, eu não acordei nem com o avião decolando rsrs.

tl;dr
 Nada disso, volte lá e leia.

Blog da Claudinha: http://www.escritinhospelomundo.blogspot.com.br/

Nota:
 Aventura: 8/10
Beleza Natural: 10/10
Diversão: 10/10


Mais fotos:

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