terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Esquel dia 2: Canopy

Filmar o primeiro quadro do programa levou a mim e ao Gustavo, nosso cameraman, até a base da cordilheira dos antes. Uma floresta de arvores velhas como as próprias colinas serviu de palco para a nossa aventura: o Canopy. Em português chamado de tirolesa.

O Canopy surgiu na Costa Rica, quando exploradores sentiram a necessidade de se locomover mais rápido pela floresta. De preferência longe do alcance de qualquer animal que tentasse come-los.

Demonstrando que a vida real è baseada em um filme de Michael Bay, a saída que encontraram foi estender um pedaço de corda entre a copa das arvores, e deslizar por essa corda a 70Km/h até chegar do outro lado.

E depois matar ursos pardos com as próprias mãos enquanto bebem uma cerveja light

É claro, depois que perceberam que o que estavam fazendo era, essencialmente, um esporte radical, decidiram que todas as pessoas do mundo deveriam ter acesso ao que veio a ser chamado de Canopy.

Aqui em Esquel, o canopy é feito na base da cordilheira dos Andes. consiste em três linhas de 100 metros, e duas linhas de 400m.

As três primeiras linhas são sossegadas, apenas como aquecimento. As duas ultimas são muito mais extremas, com o percurso de uma ponta a outra durando em torno de 1:30min.

Eu, de alguma forma, consegui não alcançar o final de nenhuma das cordas com o impulso sozinho. Então tive que escalar pela corda todas as vezes para chegar ao outro lado. Acho que devo ser tao magro que a resistência do ar é o suficiente para me parar hehe.

Mas no final a experiência foi muito gratificante. Ficamos embrenhados na mata até as 6:00 da tarde, o que me rendeu uma bela insolação. Desnecessário dizer que dormi como uma pedra quando cheguei em casa.

Nota:

Aventura: 5/10
Beleza Natural: 10/10
Diversão: 8/10

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